Município permanece livre do mosquito da Dengue
Anchieta é um dos poucos municípios da região que não tem focos do mosquito da Dengue. A informação é de Elizandra da Silva, Agente de Combate a Endemias do município. Segundo ela, o ultimo foco foi registrado no ano de 2006, mas o trabalho de prevenção nunca pode parar. Semanalmente, são verifica as 16 armadilhas espalhadas pela cidade e quinzenalmente, ela visita os oito Pontos Estratégicos que são as floriculturas, borracharias, depósitos de materiais de construção e outros ambientes que apresentem acúmulo de materiais e que possam se transformar em criadouros para o mosquito da Dengue. Outro local que necessita uma vigilância constante é o cemitério municipal. Elizandra explica que as visitas acontecem semanalmente pois aquele é um ponto crítico devido ao grande volume de vasos de flor e embalagens com plástico. Ela lembra que, ao levar as flores no cemitério, as pessoas devem retirar o prato coletor de água e a embalagem plástica que envolve o vaso. Se durante as visitas em qualquer um destes locais for encontrada alguma larva, o material é coletado e vai para um laboratório em São Miguel do Oeste para ser analisado.
Além de evitar locais que possam acumular água da chuva, como ferro-velho, pneus a céu aberto, calhas e caixas de água, é preciso atenção a objetos que possam juntar água, mesmo que em quantidade mínima, como tampas de garrafas descartáveis ou pequenos pedaços de plástico. “Para o mosquito da Dengue, qualquer quantidade de água é suficiente para que deposite seus ovos”, alerta a agente. Segundo ela, antigamente, alguns fatores como o frio ou a água suja também impediam a reprodução porém, nos últimos tempos, o mosquito sofreu mutações que lhe permitem resistir as baixas temperaturas e diversas condições de água, o que exige cuidado e acompanhamento durante todo o ano. A colaboração da população é muito importante no combate a Dengue. Além dos cuidados para evitar um ambiente propício para o mosquito, denunciar lugares com água parada também facilita o trabalho dos agentes. “Todos precisamos cuidar. Se cada um cuidar do seu espaço, vamos manter a cidade sem focos e sem doença”, finaliza.